No dia 3 de setembro de 2011 a profissão de biólogo completa 32 anos. São mais de três décadas dedicadas ao estudo da vida em suas mais diversas manifestações. Essa importante atividade tem muitas áreas de concentração que objetivam estudar a origem, estrutura, evolução e funções dos seres vivos, classificando as diferentes espécies animais e vegetais e estabelecendo sua relação com o meio ambiente. Além disso, monitora qualidade de nossas águas, recombina DNA para descobrir medicamentos e estudar a ação de enzimas e, acima de tudo luta pela proteção e preservação de nosso planeta. Parabéns a todos!
TICIÊNCIAS
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Objetos de aprendizagem (OA)
Objetos de Aprendizagem (OA) são softwares desenvolvidos para apresentar conteúdos pedagógicos de forma interativa, possibilitando assim uma aprendizagem lúdica. Eles podem tratar de vários temas e serem direcionados aos mais variados públicos-alvo. Normalmente, são direcionados aos alunos e abordam temas específicos, mas podem também ser direcionados aos professores, e trabalhar mais de um tema ao mesmo tempo. Ou seja, qualquer recurso digital com um objetivo educacional claro e que tenha algum potencial de reutilização num contexto diferente do originalmente proposto pode ser considerado um objeto de aprendizagem. Eles podem ser receptivos (prevê informações – vídeos), diretivo (exercícios práticos), descoberta guiada (animação, situação problema, jogos) e exploratórios (mais aberto – simulação).
Os temas que podem ser trabalhados com este recurso pertencem à todos os componentes curriculares sendo evidente a necessidade de haver uma apresentação do conteúdo desejado previamente. Além disso, para garantir o aprendizado é oportuno que depois do trabalho prático haja uma retomada dos conteúdos por meio de uma roda de conversa ou uma outra estratégia que faça com que eles discutam a atividade para poderem interiorizá-la de forma satisfatória.
A vantagem deste recurso repousa na possibilidade de testar diferentes caminhos, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista, de comprovar hipóteses, despertar novas ideas, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e para resolver problemas.
O site oficial do Banco Internacional de Objetos Educacionais possui objetos educacionais de acesso público, em vários formatos e para todos os níveis de ensino. Atualmente o banco possui 14.721 objetos publicados, 3.024 sendo avaliados ou aguardando autorização dos autores para a publicação e um total de 2.328.796 visitas de 167 países podendo ser acessados pelo seguinte endereço: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/. Além deste espaço, os repositórios de OA podem ser locais, quando instalados em uma só instituição, ou distribuídos, quando se forma um consórcio de instituições que os veiculam. Temos vários exemplos de repositórios, entre eles podemos citar:
’’RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação:
’’http://www.rived.mec.gov.br/
’’Domínio Público:
’’http://www.dominiopublico.gov.br
’’CESTA – Coletânea de Entidades de Suporte ao Uso da Tecnologia na Aprendizagem:
’’http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/cestadescr.html
’’Universidade Federal do Rio Grande do Sul – NUTED:
’’http://www.nuted.edu.ufrgs.br/objetos/
’’Acervo Digital da UNESP:
’’http://www.acervodigital.unesp.br/
’’Portal do Professor:
’’http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br
’’Laboratório Virtual da USP (exclusivo para as áreas de Química e Física):
’’http://www.labvirt.fe.usp.br/
’’Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa:
’’http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php
Layout do site oficial do BANCO INTERNACIONAL DE OBJETOS EDUCACIONAIS
(Clique na imagem para ampliar)
Bibliografia:
ESTEVES NETO, Hildebrando. Tecnologia: Objetos de Aprendizagem. Cuiabá: Site da Escola Janela do Futuro Publicações Artigos, 2006 (Artigo).
FABRE, M. C.; TAROUCO, L. M. R.; TAMUCIUNAS, F. R. Reusabilidade de Objetos Educacionais. Revista Eletrônica de Novas Tecnologias da Educação (RENOTE), Porto Alegre, v. 1, n. 1, fev. 2003. Disponível em: <http://srv02.fainor.com.br/revista/index.php/memorias/article/viewFile/62/36>. Acesso em: 02 set. 2011.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34, Rio de Janeiro, 2003.
LIMA, I. S. L. et al. Criando interfaces para objetos de aprendizagem. In: PRATA, C. L.; NASCIMENTO, A. C. A. de. Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED, 2007, p. 39-48.
ROZADOS, H. B. F. Objetos de aprendizagem no contexto da construção do conhecimento. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v. 2, n. 1, p. 46-63, jan./dez., 2009.
sábado, 20 de agosto de 2011
Guia de pesquisa
Uma ferramenta didática para todas as disciplinas
“Se você rouba idéias de um autor, é plágio. Se você rouba de muitos autores, é pesquisa”.
Wilson Mizner
A pesquisa é um procedimento formal que utiliza método de pensamento reflexivo e que requer um tratamento científico para sugerir um caminho para conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais. Ela é dividida em várias fases, tais como: Escolha do tema, levantamento de dados, formulação do problema, definição das palavras chave, criação de hipóteses, indicação das variáveis, delimitação da pesquisa, amostragem, seleção de métodos, entre outras.
Ela pode ser considerada um instrumento que à priori tem o objetivo de resolver problemas da vida mesmo, coisas do cotidiano, pois segundo nada pode ser intelectualmente um problema, se não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da vida prática. Além disso, o conhecimento torna-se a compreensão teórica do mundo e das coisas, ou seja, há uma elaboração no pensamento em busca de significado. Contudo, há também uma ação prática, pois a definição elaborada no pensamento conduz à ação, ao modo de agir sobre o mundo compreendido, ou seja, existe a preocupação da busca do concreto.
À vista disso, o professor deve ser orientador da pesquisa e não um respondedor de perguntas. Nesse sentido, foi elaborado o guia de pesquisa a seguir que explica os dez passos mais importantes deste instrumento de uma forma fácil de se trabalhar e a partir do qual os alunos tem concretizado* pesquisas reais, com rigor científico e exatidão, tornando-se autônomos na construção do conhecimento.
Guia de Pesquisa.
1. Título: Na elaboração do título de uma pesquisa é importante ressaltar que o mesmo deverá ser expresso com clareza e de forma resumida relacionada ao objeto de pesquisa. Vale lembrar que o título está relacionado com o objetivo da pesquisa, contendo a ideia de um todo. Deve ainda: Atrair o leitor, expressar o conteúdo do trabalho, ser breve, ser específico e ser claro.
2. Introdução: Deve focalizar o assunto, esclarecer o leitor das motivações que o levaram a realizar a pesquisa e conter o objetivo.
3. Objetivo: A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Alguns autores separam os objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias. Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.
4. Justificativa: A Justificativa numa pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. É a “desculpa” que você dá para fazer a pesquisa. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.
5. Metodologia: A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
6. Fontes de Consulta: Em ordem alfabética e cronológica e seguindo as orientações do professor.
7. Cronograma: O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc. Este serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.
Clique na figura para ampliar
8. Resultados: Devem ser apresentados na forma de tabelas e figuras explicativas (de modo que o leitor não necessite ler toda a pesquisa para saber o que a tabela e a figura representam).
Clique na figura para ampliar
9. Discussão: Deduções e esclarecimentos das limitações dentro das quais se envolveu a pesquisa, relacionar os novos achados com os conhecimentos anteriores aceitos, possíveis aplicações práticas e teóricas dos resultados obtidos.
10. Conclusão: Contém o enunciado dos fatos descobertos durante a investigação devendo ser claro, direto, objetivo, em frases curtas e simples, afirmações apoiadas em fatos comprovados pelo autor
*Algumas pesquisas produzidas pelos alunos serão disponibilizadas nos próximos posts
Bibliografia:
MOÇO, A.; MONROE, C. 5 etapas da boa pesquisa. Nova Escola, São Paulo – SP, V. 1, Ed. 237, p. 40-47 nov 2010.
TOZONI-REIS, M. F. C. A pesquisa e a produção de conhecimentos. In: PINHO, S.Z.. (Org.). Cadernos de Formação: Formação de Professores. Educação, Cultura e Desenvolvimento. Volume 3. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010, v. 3, p. 111-148.
COMO CITAR ESTE TEXTO (ABNT):
GONÇALES, J. F. Guia de pesquisa. 20 ago 2011. Disponível em: <http://ticiencias281.blogspot.com/2011/08/pesquisa-precisa.html>. Acesso em: dia mês ano
sábado, 13 de agosto de 2011
Avaliograma
Um instrumento de avaliação mediadora
O avaliograma é uma ferramenta de trabalho mediadora e processual que propicia uma análise individual e não comparativa. Ele permite acompanhar quanto cada aluno avançou através do tempo diante de SUAS possibilidades, comparando-o somente consigo mesmo e não com outro aluno. Dessa forma, o professor e o estudante podem rever caminhos para garantir o aprendizado. Além disso, por ficar "colado" no caderno do discente ele pode a qualquer momento consultar o desempenho alcançado em suas atividades no portfólio, saber onde errou, tentar melhorar.
Diante disso, repensar o papel do erro é fundamental. No entanto, esse erro não pode estar acessível somente ao professor, mas o aluno também deve possuir essa informação porque ele é o protagonista do processo avaliativo e assim poderá focar-se naquilo que tem dificuldades e entusiasmar-se com o que vai bem. Portanto, é essencial considerar a realidade do aluno e o percurso, sendo o avaliograma uma forma concreta para efetivar este último.
Bibliografia:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 19. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.
ROBSON, A. S. Avaliação: instrumento de desenvolvimento pedagógico. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 100-109, v. 9.
COMO CITAR ESTE TEXTO (ABNT):
GONÇALES, J. F. Avaliograma. 13 ago 2011. Disponível em: <http://ticiencias281.blogspot.com/2011/08/avaliogramamotivadortarefas.html>. Acesso em: dia mês ano
Avaliograma - Versão mais recente
Avaliogramas - setembro de 2011 (temática ano internacional das florestas)
Avaliogramas - maio de 2011
(temática ano internacional da química)
Por gênero...
Avaliogramas iniciais
domingo, 17 de julho de 2011
Webquest MEC
No endereço abaixo existe um guia de Recursos da Internet para Educação, vale a pena conferir.
sábado, 16 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Pesquisa Fácil
A Embrapa investiu no desenvolvimento de uma estratégia para levar conhecimento científico à sociedade, de um jeito diferente, divertido e interativo.
Confirahttp://ccw.sct.embrapa.br/
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