Objetos de Aprendizagem (OA) são softwares desenvolvidos para apresentar conteúdos pedagógicos de forma interativa, possibilitando assim uma aprendizagem lúdica. Eles podem tratar de vários temas e serem direcionados aos mais variados públicos-alvo. Normalmente, são direcionados aos alunos e abordam temas específicos, mas podem também ser direcionados aos professores, e trabalhar mais de um tema ao mesmo tempo. Ou seja, qualquer recurso digital com um objetivo educacional claro e que tenha algum potencial de reutilização num contexto diferente do originalmente proposto pode ser considerado um objeto de aprendizagem. Eles podem ser receptivos (prevê informações – vídeos), diretivo (exercícios práticos), descoberta guiada (animação, situação problema, jogos) e exploratórios (mais aberto – simulação).
Os temas que podem ser trabalhados com este recurso pertencem à todos os componentes curriculares sendo evidente a necessidade de haver uma apresentação do conteúdo desejado previamente. Além disso, para garantir o aprendizado é oportuno que depois do trabalho prático haja uma retomada dos conteúdos por meio de uma roda de conversa ou uma outra estratégia que faça com que eles discutam a atividade para poderem interiorizá-la de forma satisfatória.
A vantagem deste recurso repousa na possibilidade de testar diferentes caminhos, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista, de comprovar hipóteses, despertar novas ideas, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e para resolver problemas.
O site oficial do Banco Internacional de Objetos Educacionais possui objetos educacionais de acesso público, em vários formatos e para todos os níveis de ensino. Atualmente o banco possui 14.721 objetos publicados, 3.024 sendo avaliados ou aguardando autorização dos autores para a publicação e um total de 2.328.796 visitas de 167 países podendo ser acessados pelo seguinte endereço: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/. Além deste espaço, os repositórios de OA podem ser locais, quando instalados em uma só instituição, ou distribuídos, quando se forma um consórcio de instituições que os veiculam. Temos vários exemplos de repositórios, entre eles podemos citar:
’’RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação:
’’http://www.rived.mec.gov.br/
’’Domínio Público:
’’http://www.dominiopublico.gov.br
’’CESTA – Coletânea de Entidades de Suporte ao Uso da Tecnologia na Aprendizagem:
’’http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/cestadescr.html
’’Universidade Federal do Rio Grande do Sul – NUTED:
’’http://www.nuted.edu.ufrgs.br/objetos/
’’Acervo Digital da UNESP:
’’http://www.acervodigital.unesp.br/
’’Portal do Professor:
’’http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br
’’Laboratório Virtual da USP (exclusivo para as áreas de Química e Física):
’’http://www.labvirt.fe.usp.br/
’’Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa:
’’http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php
Layout do site oficial do BANCO INTERNACIONAL DE OBJETOS EDUCACIONAIS
(Clique na imagem para ampliar)
Bibliografia:
ESTEVES NETO, Hildebrando. Tecnologia: Objetos de Aprendizagem. Cuiabá: Site da Escola Janela do Futuro Publicações Artigos, 2006 (Artigo).
FABRE, M. C.; TAROUCO, L. M. R.; TAMUCIUNAS, F. R. Reusabilidade de Objetos Educacionais. Revista Eletrônica de Novas Tecnologias da Educação (RENOTE), Porto Alegre, v. 1, n. 1, fev. 2003. Disponível em: <http://srv02.fainor.com.br/revista/index.php/memorias/article/viewFile/62/36>. Acesso em: 02 set. 2011.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34, Rio de Janeiro, 2003.
LIMA, I. S. L. et al. Criando interfaces para objetos de aprendizagem. In: PRATA, C. L.; NASCIMENTO, A. C. A. de. Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED, 2007, p. 39-48.
ROZADOS, H. B. F. Objetos de aprendizagem no contexto da construção do conhecimento. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v. 2, n. 1, p. 46-63, jan./dez., 2009.
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